Metade da população brasileira continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário e apenas 42,67% do esgoto gerado é tratado; o país ainda possui 2,5 milhões de domicílios sem instalações sanitárias.
Da maneira como o mercado se comporta atualmente, com média de R$ 12 bilhões investidos nos anos de 2014 e 2015, a meta de alcançar a universalização só será atingida na década de 2050.
Para falar sobre a viabilização de investimentos a partir desse tipo de parceria, o vice-presidente da ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), Alexandre Lopes, participa nesta quinta-feira, 09.11, a partir das 9h40, do 1º Encontro para Gestores Municipais, no hotel Sheraton Hotel Bahia, em Salvador (BA).
Alexandre estará no painel “Oportunidade de negócios em PPPs e concessões”, apresentando as modalidades possíveis de serem adotadas pelos municípios para incrementar o investimento em saneamento, a partir da parceria com a iniciativa privada.
Antes, no dia 08.11, às 13h30, o assessor jurídico da ABCON, Rafael Garofano, faz a mediação de painel sobre a regulação do saneamento em regiões metropolitanas. A polêmica questão é mais um dos entraves a uma maior participação da iniciativa privada no saneamento.
As propostas da ABCON para o saneamento deslanchar com o investimento privado incluem mais segurança jurídica em regiões metropolitanas, maior isonomia competitiva entre operadores públicos e privados e a revisão do Plansab para que este inclua a iniciativa privada e a complementariedade de seus recursos como parte da política que norteará o saneamento do país nos próximos anos.